Image Map

sábado, 7 de novembro de 2015

Entrevista: Shadow Kissed Nanda

Minha segunda entrevista feita para o Kat, e terceira publicada na categoria Entrevistando o Autor!
Nossa escolhida da vez foi a Shadow Kissed Nanda, com a fanfiction "Do I Wanna Know". 
Aviso: Todos os erros de português que recebemos, tanto nas entrevistas quando nos envios de pedidos de entrevistas, são corrigidos para que tenhamos entrevistas claras e com o mínimo de erros possível.

Quem enviou o pedido de entrevista foi a Izzy Lessa, e as perguntas feitas à ela na hora do envio do formulário foram respondidas da seguinte maneira:

a) Por que gostaria de ver uma entrevista desse autor?
R: Porque eu gosto muito da Nanda (mal se nota hum?) e está é a minha fic favorita dela e acho que uma entrevista com a Nanda seria uma maneira dela meio que ser encorajada a escrever mais e as pessoas poderem ver que o trabalho dela não é só no Kat.

b) Por que recomenda a leitura dessa fanfiction?
R: Porque é muito bem escrita, tem três Dylans O'Briens e a Nanda conseguiu juntar todas as adolescentes do mundo em uma só personagem sem enlouquecer, não tem nenhum erro e apesar de parecer mais um outro clichê já está surpreendendo muitos leitores.

Capa atual da fanfiction
Para ler a fanfiction, clique AQUI.
Do I Wanna Know está na categoria de originais, com classificação +13.
Mas... vamos lá!
1) Hey, Nanda! Então, antes de mais nada, é sempre bom se apresentar, né? Conte-nos um pouco sobre você.
R: Hey, haha. Bom, eu sou uma estudante paulistana de dezesseis anos de idade, que é a pessoa mais preguiçosa do mundo quando se trata de escrever, faz o que quer na hora que quer e também consegue ser extremamente orgulhosa e cabeça dura. Boca suja, mal humorada, porém bem intencionada. E, como a Izzy diz, um símbolo de educação.

2) Uma pergunta básica é: Como você conheceu e entrou nesse mundo das fanfictions?
R: Conheci as fanfics no final de 2012, pouco tempo depois do sucesso que Jogos Vorazes foi. Lembro que fui procurar no tumblr sobre o último livro da trilogia, achei uma fanfic interativa e, antes mesmo de perceber, já havia lido diversas histórias. Eu achava que os escritores pareciam tão legais e interessantes que foi só uma questão de tempo até que eu começasse a me aventurar a (tentar) escrever, e não parei desde então. 

3) Se pudesse mudar algo na sua história como escritora, mudaria? O quê?
R: Sim, definitivamente! Desde que comecei a escrever, sempre acabava me perdendo no meio da história por falta de organização. Eu gostaria de ter começado a anotar minhas ideias mais cedo, assim teria conseguido melhorar minha escrita e o enredo das minhas fics pelo menos em 70%, kkkk. 

4) Qual a maior dificuldade que você tem/vê como escritora?
R: A minha maior dificuldade é organizar minhas ideias. Acho que muitos escritores também sofrem desse problema, e acabam tendo dificuldades em decidir uma ordem certa para os acontecimentos, principalmente quem, como eu, não consegue decidir as ideias que vão ou não parar o papel. 

5) Se pudesse escolher apenas uma categoria para escrever, qual seria? Por quê? 
R: As Originais, claro! Eu sempre me dei bem com esse tema e gosto bastante dele por poder criar minhas próprias personagens, sem tem que me preocupar com a fuga de personalidade ou a falta de coesão que a história pode ter. 

6) Sua fanfiction recomendada foi Do I Wanna Know, então, poderia compartilhar conosco sobre como teve a ideia da fanfic? Talvez o que te inspira a escrevê-la?
R: Eu sabia a resposta dessa pergunta até um tempo atrás.. Agora me deu branco, hahaha! Sei que queria uma fanfic com gêmeos há tempos, mas sempre achei-as um pouco clichê. Então, pra dar uma quebrada nesse esteriótipo, optei por trigêmeos, cada um com seus próprios traços de personalidade (qualquer semelhança com pessoas da vida real é mera ilusão da sua cabeça e.e). A inspiração pra continuar a escrever vem de dentro de mim, por isso é sempre um processo demorado e complexo, que leva dias de exclusão social e mental... E nunca fica 100% do meu agrado, haha. 

7) Você se inspirou em alguém para escrever algum dos seus personagens de DIWK? Ou de alguma outra fic?
R: Eu sempre me inspiro em filmes e afins. Normalmente, meus personagens (e minha personalidade, haha) são 70% o último filme/série que eu assisti. Alguns dos gestos feitos pelos meus personagens costumam vir de manias minhas ou dos meus amigos. Não gosto de inspirá-los totalmente em pessoas da minha vida porque sempre que olho pra eles acabo vendo o personagem, por isso sempre me baseio em filmes/séries/livros. Lembro que, em DIWK, eu me baseei muito no livro Cartas de Amor Aos Mortos e em alguns episódios de House, devido à história emocional da Rurye, a personagem principal. O nome dela, também, veio de uma amiga de uma amiga minha; mas só me lembro mesmo dessas duas inspirações, haha.

8) Você tem sete fanfics publicadas até o momento que te fiz essa entrevista, sendo três originais, uma de Percy Jakcson, outra de The 100, outra de A Seleção e outra de Harry Potter. Isos deixa bem claro sua preferência "maior" por originais, certo? Por que essa preferência?
R: Como eu disse antes, é mais por liberdade mesmo. Gosto de inventar, criar, montar os meus próprios cenários e personagens. Acho que uma parte muito legal e importante do processo de escrita é saber exatamente como o seu personagem agiria em certas situações e como ele se sente em relação às pessoas que ama, etc. 

9) Uma de suas fanfictions originais é Ginger Devils, a mais favoritada e recomendada. O que você poderia dizer sobre ela? O que tem de tão especial, na sua opinião, que faz com que Ginger Devils seja tão boa? 
R: Eu gosto muito de GD, apesar de todas as falhas que vejo agora. Ela me ajudou muito a crescer como autora e sempre terá um lugar guardado no meu coração. A história da Katherine é bem dramática, mas os problemas dela são reais, mesmo que apenas retratados ficticiamente. Acho que ela passa uma mensagem bem clara de que, independente das dificuldades individuais que cada um de nós tem, todos somos capazes de realizar os nossos sonhos e alcançar a felicidade mais pura possível. 

10) Se pudesse mudar o enredo de alguma fanfiction sua, com algum erro, mudaria? Por quê?
R: Sim. Novamente, Ginger Devils. Eu e a Izzy nos perdemos muito no enredo, principalmente no que diz respeito à condição mental da Katherine. Acho que deveríamos ter explorado mais esse assunto e não só usá-lo quando o momento parecia propício.

11) Você acredita que sua vida pessoal te influenciou de alguma maneira para escrever? 
R: Uma vez, eu li a frase mais verdadeira sobre escrever (no meu caso, pelo menos: "Escrever é mais do que palavras ao léu. Escrever é não cortar os pulsos, não dizer aquele eu te amo guardado no peito há anos e não mandar seus pais para puta que pariu. Escrever é a reabilitação dos que sonham.") Levarei ela pra vida toda. Comecei a escrever numa época bem difícil da minha vida e passar meus sentimentos pro papel, sendo eles lidos pelos outros ou não, sempre foi a melhor forma não-destrutiva de lidar com eles. Posso dizer, com toda certeza do mundo, que a escrita salvou a minha vida, por mais clichê e dramático que isso possa parecer. 

12) Você tem alguma teoria de por que seus leitores interessam-se por suas histórias além de, é claro, gostarem? No caso, por que eles gostam? 
R: Hm... Pergunta difícil. Eu sempre tento ser o mais realista possível, então acho que isso seja um fator positivo. Por exemplo, nenhum relacionamento paternal dos meus personagens é livre de brigas ou conturbações. Colocar detalhes normais do dia-a-dia costuma ser um fator legal, que faz com quem os leitores sintam-se conectados ao personagem de alguma forma. 

13) Há algum motivo em particular pelo qual você escreve? Tanto escrever no geral quanto alguma fanfic em particular? 
R: Creio que o motivo principal seja não enlouquecer de vez, haha. Escrever é um ótimo jeito de lidar com suas emoções sem correr o risco de magoar outras pessoas e passar um tempo com si mesmo, além de ser um ótimo jeito de se praticar produção textuais. 

14) Como você pensa em seus personagens? O que você pensa deles? E... no você pensa para criá-los? 
R: Invento a maioria deles baseando-me em coisas bestas que acontecem comigo e com meus amigos, hahaha. Penso que cada um deles tem e sempre terão um motivo por trás do que fazem, normalmente algo importante pra eles. E passo bastante tempo pensando em como vou moldar a personalidade deles, porque quero que todos sejam os mais verdadeiros possíveis. 
15) Qual seu assunto favorito ao escrever? 
R: Gosto muito de escrever fics que se passam no colegial. Ainda estou no segundo ano, mas acho que essa é uma das épocas mais importantes das nossas vidas, então é um tema que gosto bastante de explorar. 
16) Acredita que haja algum tipo de distinção com determinadas categorias que escreve? No quesito bullying, por exemplo. 
R: Acredito que haja sim uma distinção, mas não entre nenhuma das categorias que eu escrevo, pelo menos até onde eu sei. 

17) Como você reage a críticas? Positivas e construtivas, assim como as... não tão positivas e construtivas.
R: Bem, ninguém gosta de críticas. Eu costumo ficar um pouco irritada, mas sempre penso a respeito e, se acabo percebendo que a crítica realmente foi verdadeira e me ajudou, agradeço a quem a fez e sempre tento ser o mais educada possível. Mas isso não quer dizer que serei sempre educada. Seja educado comigo, e eu serei educada com você. Se a sua crítica só teve a intenção de ser malvada, ela será lida e ignorada com sucesso. 

18) Você lê muitas fanfictions? Quantas, em média, já leu? Qual gênero você prefere?
R: Atualmente não, mas creio que já li, em média, umas cem fics, talvez mais. Prefiro as histórias originais ou UA's.  

19) Você é fã de algo ou alguém? Quem/O quê? Por quê? 
R: Não sou fãzona de carteirinha de nenhum ator/atriz, banda e derivados, mas escuto muito Taylor Swift, Arctic Monkeys e Halsey. Agora, em relação a seriados/livros... Se eu começar a citá-los, não termino hoje, kkkk. 

20) E, por último, você tem alguma dica, qualquer coisa, a dizer para os autores que estão tristes com suas fanfics, com vontade de desistir, ou aqueles que andam desacreditados do próprio potencial?
R: Continue escrevendo, seja pra você ou para outras pessoas. Escreva e rescreva até cansar, então pare, descanse e depois escreva mais um pouco. A escrita, assim como qualquer outra habilidade, requere prática constante. Ninguém nasce sabendo como fazer tudo. E não pare até que esteja cem por cento satisfeito com seu trabalho.  



Fernanda Sato tem 16 anos, mora em São Paulo, SP, Brasil; escreve com o pseudonimo de Shadow Kissed Nanda e faz aniversário em 2 de agosto.

Depois de um tempão, cá estamos com mais entrevistas! Peço mil desculpas pela demora, não era a minha intenção, e muito menos das autoras, imagino eu, mas espero que tenham gostado! <3
P.S.: Só eu que achei acho a Nanda um amor?
Caso haja algum erro que você notou, entre em contato! 
E caso você queira a sua autora sendo entrevistada, basta mandar um pedido de entrevista! 

Até a próxima!

2 comentários :